terça-feira, 27 de março de 2012

Nações: Markden


                 Markden
    Ao norte do deserto de Kuran e ao leste de Stavianath, encontra-se o reino de Markden. Uma nação de homens nobres de espíritos e filósofos por natureza
Imagens GoogleDominam o comércio marítimo do Mar Oxgylian e do estreito de Amu-oxus. Possuem fortes laços de amizade com os stavianathos e com os elfos de Latafh. É o único povo que possui negociações comerciais com os silberianos.
 Apesar de ser um povo pacífico, o fato de fazerem fronteira com o deserto de Kuran fez dos markdenos uma nação preparada para a guerra. Para defenderem suas fronteiras dos homens do deserto a serviço de Monl-noawby, o lendário servo de Kuran.
Ao noroeste da floresta Latafh, fica a temível montanha Etromn. Tanto os markdenos quanto os elfos que vivem em suas redondezas temem as lendas a respeito de Etromn. A montanha Etromn é um vulcão extinto com profundas cavernas em sua redondeza que traz aos moradores locais receios e temores.

           

Os Markdenos são um povo de aparência jovial, com cabelos vermelhos ou castanhos e olhos claros. Estatura mediana de 1,80m. A pele rosada muitas vezes apresenta sardas nas bochechas.
 Vestem se extremamente bem, com vestimentas famosas em todos os reinos. Suas vestimentas coloridas dão aos seus excelentes bardos uma aparência bela e distinta. Hábeis músicos são autores de famosas canções no continente vermelho.
A culinária makdeniana também é famosa em várias regiões por ser saborosa e saudável.
 Dentre os markdenos existem muitos meio-elfos que são bem vistos tanto pelos humanos de Markden quanto pelos elfos da floresta latafh.
                                                          
As principais cidades de Markden são: Oxualron; Konden; Lhotien; Anarkden; e Khildolin. 

                                                           

sábado, 17 de março de 2012

ERALFA




ERALFA
                                                                                                                                                                               
O PRINCÍPIO


E eis que no principio havia três. E aos três pertencia todo o poder.E seus nomes eram: IÉVINE, ÔMNER e BÉL-TEÂNCUN. E os três reuniram-se em conselho e disseram:_ Façamos um lugar onde possa existir vida em várias espécies e deleitemos em criar, entender e controlar para que possamos nos alegrar com o desenvolvimento de nossa obra.E assim, no princípio, se formou o universo. E no escopo de suas obras, deram uma atenção especial a um ponto do universo.E disse BÊL-TEÂNCUN: _Farei uma estrela que brilhará em glória e iluminará aquele planeta onde agora nos empenharemos em concluirmos nossa obra selando-a com nossa mais bela criação. E assim o fez. E disse ÔMNER: _ E farei o planeta girar sobre si, de forma que quando um lado for claro, o outro seja escuro, e quando um lado for escuro, o outro seja claro. Para que todos os seus habitantes possam maravilhar-se com a luz e com as trevas, cada uma ao seu tempo, e assim, aprendendo que uma não pode existir sem a outra. E assim o fez.E disse IÉVINE: _E farei dois satélites naturais que brilharão nos céus noturnos. E esses satélites lembrarão a todos aos que os olharem que os olhos da deusa estarão eternamente sobre eles. E assim o fez.E fez ÔMNER os mares e oceanos. Com um pouco de seu sangue ele os fez.E criou também todos os seres aquáticos.E fez BÉL-TEÂNCUN todos os montes e montanhas do planeta. Com um pedaço de seus ossos ele os fez. E criou também todos os seres que vivem abaixo das montanhas e sob elas. E criou também todos os seres que criam fortificações com blocos de pedra.E fez IÉVINE toda planta sobre o planeta. Com um pouco de seus cabelos ela as fez. E criou também todos os rios, lagos e fontes que sustentam os seres vivos. Com o leite de seus seios ela os fez. E criou ela todos os seres que vivem nas matas e florestas. E juntos, muitas outras coisas eles criaram. E em suas criações havia vida, mas permaneciam imóveis, pois aguardavam a palavra dos deuses. E levantando-se ÔMNER, disse: _Entoemos uma melodia que dê aos seres vivos a capacidade de pensar, criar e ter sentimentos.

 E a palavra de ÔMNER se fez sábia aos ouvidos dos deuses e eles entoaram uma melodia que soou pura e harmoniosa pelos confins do mundo. E eis que os seres vivos começaram a pensar e terem entendimento. E os deuses cantavam em uníssono e em perfeita harmonia e os seres começaram a terem belos sentimentos. E maravilhando-se BÉL-TEÂNCUN com a sua própria voz, entoou uma nota em um tom mais alto, desarmonizo, e por um momento de desarmonia na canção, surgiu nos corações de alguns seres sentimentos estranhos feios e maus. E ao término da melodia, lamentou-se BÉL-TEÂNCUN e disse: _Lamentável foi meu erro. Mas, destruiremos o que foi feito e refaçamos novamente, sem falhas.E levantou a mão para esmiuçar o que havia sido criado e todos os seres vivos do planeta temeram o fim. Contudo, levantando-se IÉVINE disse: _ Não. O que foi criado não deve ser destruído. Ainda que tenha havido uma pequena falha, o que foi criado é belo e deve ser preservado e amado por nós. E disse BÉL-TEÂNCUN: _ O tempo mostrará que essa falha, da qual muito me envergonho, não é uma falha pequena, pois, ela deforma, tornando o que é belo em feio, o que é bom em mau. E disse IÉVINE: _ Não nos precipitemos em destruir o que criamos, pois, tempo corrigirá a tua falha porque a beleza prevalece sobre a feiúra e o bem supera o mal. Mas, indaguemos ÔMNER a sua opinião e a quem ele apoiar, todos nós concordaremos. E assim fizeram.   Todavia, ao ser indagado, ÔMNER disse:_ Não tomarei partido em nenhum dos dois lados, pois não é meu destino aumentar uma contenda e sim observá-la e aguardar uma solução que traga o seu fim. E enquanto vocês não entram em um acordo, justo é a vida no planeta prosseguir. E ele se chamará ERALFA, pois gerou a contenda dos deuses.