RAÇAS

Anões
Grandes Guerreiros

Os anões são um povo trabalhador e guerreiro. Vivem em cavernas onde constroem grandes fortificações subterrâneas esculpidas na pedra. São excelentes mineradores e forjadores de armas. Possuem uma aversão por magias e por tudo que se diz respeito à Bël-Teâncum (provavelmente por causa da lenda sobre suas origens estarem vinculadas a uma maldição do deus). No escuro, enxergam normalmente até cinquenta metros de distancia.
Quando entram em uma guerra são unidos e resistentes. É comum serem vistos em grupos de combates atacando orcs ou trolls que estejam perto de suas cavernas. Contudo dificilmente se envolvem em guerras humanas.
 Apesar de possuírem rostos severos, quando estão trabalhando em grupo costumam serem brincalhões e piadistas, mas, na presença de estranhos, permanecem sérios e de mal humor.
Os anões medem entre 1,40m e 1,60m de altura. São robustos com músculos bem definidos. A barba longa é motivo de orgulho entre eles e arrancá-la é a pior das humilhações. Vivem até duzentos e cinquenta anos de idade.
Suas principais cidades subterrâneas estão nas montanhas de Turon, onde os anões em certos períodos abrem seus portões para comercializarem com os humanos. Ainda existe uma raça de anãos pouco conhecidos que vivem abaixo das cordilheiras Decanion Ordun que são chamados de Barba-brancas ou os Pele-azuis. Seus cabelos são todos esbranquiçados independentes da idade e suas peles possuem uma tonalidade branca acinzentada. Não possuem contato com nenhuma outra raça e por isso não se sabe nada de seus costumes ou hábitos. 

Humanos

Livres para Escolher




Humanos é a raça predominante de Eralfa. Não possuem vantagens raciais, mas também
não possuem desvantagens. Normalmente medem de 1,7 m até pouco mais de 1,9 m, pesando entre 60 e 80 quilos; os homens são notavelmente mais altos e pesados que as mulheres. Não seguem uma tendência em particular. Entre eles pode haver o mais diversificado tipo de pessoas. Seja fisicamente ou em questão de caráter.
 Os humanos tem diversidade física maior que as outras raças, com tonalidades de peles que variam da quase preta até a muito pálida; seus cabelos vão do moreno ao louro (seja enrolado ou liso) e barba (para os homens) de esparsa a grossa. Vestem-se das mais variadas formas, geralmente influenciados pela região onde vivem.
 Podem se relacionar com qualquer outra raça da mesma forma que se relacionam entre si. Agindo como embaixadores, diplomatas, comerciantes, aliados ou inimigos.
Alguns vivem em cidades fortificadas com enormes muros de pedra, outros em fazendas, vilarejos ou até mesmo em tendas.




Elfos
Filhos da Deusa

Os elfos em Eralfa são seres benevolentes para com os outros seres. Acreditam que cada ser vivente é sagrado aos olhos da Deusa Iévine. Possuem os aspectos sempre jovens e belos. São conhecidos como filhos de Iévine e são fervorosos com a fé na deusa.
Apesar de serem pacíficos, quando necessário, os elfos são bravos guerreiros, habilidosos com o arco e a espada curta. Lutam ferozmente em favor do que julgam ser justo. São seres de grande fé e conhecimento das ervas medicinais sendo por isso excelentes curandeiros.


 Os elfos possuem a habilidade natural de pairarem no ar em uma altura de até seis metros. Eles não afundam na neve ou areia movediça por serem extremamente leves. Possuem o sentido da audição aguçado.
Acredita-se que elfos não morrem por morte natural, mas, na verdade, eles apenas vivem muitos anos (Podem viver até dois mil anos, mas estes geralmente se isolam do resto do mundo).



Meio-Elfos
Acolhidos pela Selva

Quando os homens adentraram as florestas sagradas e conheceram as belas elfas, muitos foram os que se apaixonaram e tiveram relações com elas. Os elfos também desceram a terra dos homens e conheceram suas filhas e muitos geraram filhos. Esses filhos ficaram sendo conhecidos como Meio-elfos.
Possuem as orelhas pontudas e olhos muitas vezes dourados. Não pairam no ar como os elfos, mas podem correr longas distancias sem se cansarem além de terem herdado a boa audição élfica. Poucos são os que vivem em cidades, pois os meio-elfos são vistos com antipatia pela maioria dos homens. São naturalmente sedutores e os humanos se apaixonam com frequência por eles, mas a população em geral apenas os odeia mais ainda, pois os apaixonados costumam cometer loucuras ou suicídios por causa dos meio-elfos que acabam sendo vistos como bruxos.

A maioria deles mora na floresta, pois geralmente não possuem o apoio da justiça humana. Os meios-elfos geralmente se tornam excelentes rangers, pois sua descendência élfica lhes dão fortes ligações com a natureza e os animais. Costumam prestarem serviços aos humanos como guias nas florestas ou como caçadores.

Ao contrário dos elfos, não possuem afinidade com a fé e nem todos possuem uma tendência bondosa. A maioria adota uma atitude neutra diante de assuntos humanos ou élficos.

 Silberianos
Garras da Honra 

Os silberianos são uma raça humanoide felina com uma leve camada de pelos por todo o corpo, sendo que em algumas partes esse pelo é mais concentrado. Possuem cauda e garras de felinos. As orelhas pontudas ouvem ruídos que passariam despercebidos e os olhos felinos enxergam no escuro (até trinta metros).
São bastante furtivos. Sobem muros ou arvores com bastante agilidade. São hábeis no manuseio de arco e flechas. Suas garras são afiadas como adagas e os dentes são fortes presas que rasgam carne facilmente. Silberianos falam um idioma próprio que é uma mescla de palavras e gestos.

Os Siberianos atingem a maior idade aos treze anos e quando completam cinquenta anos (eles só vivem sessenta anos de idade) devem decidir em rumar para as montanhas na direção do “Cemitério dos Gatos” (Urunien Dakhulun), navegar com um bote mar adentro ou ainda abandonar sua nação como um monge e nunca mais voltar. Eles não admitem miscigenação e fêmeas que tenham filhos com outras espécies são mortas juntamente com a cria. Os machos que se relacionarem com fêmeas de outras espécies, se forem pegos no ato, são mortos. Silberianos não admitem deficientes físicos e esses são mortos ao nascerem. Já os combatentes de guerra que retornam do campo de batalha aleijados são sacrificados com honrarias e seus corpos são lançados no rio Arkzeba. São leais uns aos outros, porem, traiçoeiros com os que não são de sua raça. Consideram-se uma raça superior e possuem direitos iguais entre seus semelhantes. Já as outras raças são vistas com certo desprezo.
Vivem em moradias de madeiras construídas em cima de grandes árvores que os ajudam a camuflarem-se entre a mata. Formam vilas e cidades e possuem seus próprios esquemas de governo além de cunharem as próprias moedas que geralmente são feitas com prata adquirida com os poucos humanos com os quais comercializam. Dentre os silberianos existe uma classe de grande prestígio entre eles que são os responsáveis por cunhar moedas. Visto que a fabricação dessas moedas exige a manipulação de fogo, essa classe é reconhecida como grandes sacerdotes, pois a raça silberiana possui medo natural do fogo e os cunhadores de moedas são vistos como magos por terem superado o medo do fogo.
Os silberianos possuem um(a) líder chamado “chakar”. Contudo, o povo silberiano é governado por um conselho de cinco chefes representantes dos cinco Estados maiores de Silber-Gor. Quando há discórdia entre eles, os governantes lutam entre si e os vencedores têm seus votos aprovados e os mortos são substituídos por representantes escolhidos pelo povo do respectivo Estado do líder derrotado.


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